Sunday, July 12, 2009

Viagem pela alma de um "monstro"


Eu tenho (assim como muita gente, vide comentário da minha amiga Andréa aqui) o hábito não sei se muito saudável de ler vários livros ao mesmo tempo. Agora são quatro.

E desde março desde ano, para ser mais exata, estou lendo beeeeeeem devagarinho o original de "Frankenstein" de Mary Shelley, que é o primeiro dessa "leva". Incrível pensar que a autora tinha apenas 18 anos quando começou a escreve-lo. É como se ela conhecesse a fundo a alma dos homens, conhecesse mesmo.

No desenrolar dos acontecimentos essa alma é exposta, em diversas maneiras através de todos os personagens, de maneira que chega a ser dolorido na gente. O livro começa em uma jornada gelada, na qual Victor Frankenstein é encontrado por um explorador. Victor se propõe a contar sua própria jornada, da infância de um garoto curioso à juventude do ávido estudioso das ciências, do criador ao escravo.

Não terminei ainda o livro - é o tipo de narrativa que você tem que sentar e ler com toda a sua atenção, para que nenhum detalhe ou palavra seja perdido - mas a frase que mais me impressionou até agora foi justamente da criatura de Victor. E acho que ela se expressou melhor qualquer ser humano da narrativa, ou melhor dizendo, expressou melhor o que qualquer ser humano tentaria em vão - e Mary Shelley conseguiu:

"Of what a strange nature is knowledge! It clings to the mind, when it has once seized to it, like a lichen to the rock. I wished sometimes to shake off all thought and feeling; but I learned that there was but one means to overcome the sensation of pain, and that was death - a state which I feared yet did not understand."

2 comments:

Andréa said...

Meu bem,
Cada livro tem seu ritmo, né?
E Mary Shelley ainda...

Beijos

NatiLopes said...

eeee mariiii... dps em conta oq achou heinnnn rs

acho q eu só li 2 ao msm tempo! rs