Thursday, October 30, 2008

Oh, how I wish...


Tomei a liberdade de furtar um depoimento sobre NYC, porque ele me deixou com a pulga atrás da orelha: será que vai acontecer a mesma coisa comigo? "All I wish is to live again", como diria o Tuomas. Quem sabe seja este o meu ponto de partida...

"A primeira vez que fui sozinha para NY foi em janeiro de 2000. Vim de New Orleans (via Chicago) e o avião passou por uma nevasca - algumas pessoas rezando, outras chorando e outras tentando não passar mal (meu caso). Peguei um shuttle até o hotel, um frio daqueles, chovia, escurecendo (não era nem 4 da tarde), peguei um telefone e liguei para o meu pai (que entende isso mais do que ninguém): "pá, estou em casa".

A sensação é essa. Estar em Nova Iorque é ser eu mesma. E cada amigo que vai pra lá, me leva um pouco e eu fico super feliz.

(...) New York is home, as well as literature is."

- Andrea Kogan, que eu vou levar comigo pra que ela - e eu - fiquemos super felizes.

Tuesday, October 28, 2008

Dear Friend of the Met

Então.

Esta vai a experiência de uma vida. Pelo menos assim o consideraria uma menina que ama ópera e que vai ouvir pela primeira vez nessa vida a "Tristão e Isolda" completa - em suas quase seis horas - ao vivo. Wagner "at his best" ao vivo. No dia do aniversário da Maria. Meu coraçãozinho besta não agüenta sozinho.

Esta é a experiência que eu realmente gostaria de dividir com alguém. Alguém com quem comentar a récita durante os intervalos, segurar a mão quando eu - seguramente - começar a me debulhar ao ouvir a "Mild und leise" da Isolda, ficar atônita com a grandeza do Metropolitan.

Afinal, chamar de "Met" só depois de conhecer... só depois da experiência toda pra poder realmente ser uma "friend of the Met".

Tristan und Isolde (Tristan and Isolde)

Approximate running time 5 hrs. 10 min.

Daniel Barenboim makes his long-overdue Met debut. Renowned for his Wagner interpretations, he leads an accomplished cast in what may be Wagner’s greatest score. Katarina Dalayman and Peter Seiffert sing the title roles. Michelle DeYoung plays Brangäne, and René Pape reprises his portrayal of King Marke. - Informações postadas para a minha querida Elô. Que é uma das pessoas com as quais eu gostaria de dividir esse momento.

Sunday, October 26, 2008

A Winter Symphony - Haverhill, MA

Dia 20 de novembro eu desembarco em Boston. E lá no Logan International Airport estará me esperando um grande amigo, Mr. William Godfrey, ou simplesmente Bill, ou simplesmente "Penguin", como eu o conhecia de primeiro, lá no fórum britânico da cantora Sarah Brightman. Cheio de "bright-hugs" e "spoilments" (essa palavra foi inventada já que eu não sei o substantivo de "to spoil", hehehe)!!! Somos amigos desde 2001, e nunca sequer ouvimos a voz um do outro.

Na última sexta-feira ele me contou que na cidade dele - Haverhill, MA - já começou a fazer 0ºC às manhãs. Isso significa que muito provavelmente eu verei neve pela primeira vez nesta vida, lá na cidadezinha idílica onde ele mora, e onde eu passarei os primeiros cinco dias da viagem.



E embalados pelo mais novo álbum da Sarah, lá vamos nós curtir essa época gostosa do ano, "when autumn leaves starts to fall"...


Wednesday, October 22, 2008

Breakfast at Tiffany's

Holly Golightly: You know those days when you get the mean reds?
Paul Varjak: The mean reds, you mean like the blues?
Holly Golightly: No. The blues are because you're getting fat and maybe it's been raining too long, you're just sad that's all. The mean reds are horrible. Suddenly you're afraid and you don't know what you're afraid of. Do you ever get that feeling?
Paul Varjak: Sure.
Holly Golightly: Well, when I get it the only thing that does any good is to jump in a cab and go to Tiffany's. Calms me down right away. The quietness and the proud look of it; nothing very bad could happen to you there. If I could find a real-life place that'd make me feel like Tiffany's, then - then I'd buy some furniture and give the cat a name!

... a única coisa que faz algum bem é entrar num táxi e ir à Tiffany's. Me acalma num instante. Sua quietude e o ar orgulhoso; nada de muito mau poderia lhe acontecer lá. Se eu encontrasse um lugar na vida real que me fizesse sentir como a Tiffany's, então - então eu compraria alguns móveis e daria um nome ao gato!


Monday, October 20, 2008

Mas...

... como não poderia faltar: 30 DIAS! E contando...



Ela já havia previsto meu futuro quando eu tinha um aninho, hehehe... o vídeo é de 1986. Isso explica a roupa e o cabelinho.

No journey's end


Uma pausa nas viagens, para falar um pouco da minha irmãzinha bailarina, que partiu pra mais uma etapa de sua jornada. Ficamos aqui até poder seguir-te, Carolzinha. Até lá, cuida-te daí que cuidamo-nos daqui. E vice-versa. =)

Na foto, Anna Pavlova.

My Little Ballerina
A poem - Alex Couture

See how she twirls
Doing numeruous turns
And while she does plies
a fire in her eyes burn
All that's on her mind
Is the freedom to dance
To resist all this pressure
Let go; take a chance
The floor is her world
The mirrors they speak
A soft and closed secret
She promises to keep
While the people pass on
Her weak arms can prevail
She just keeps on dancing
This number won't fail
My little ballerina
Knows not to back down
As she slowly makes her way
Around the floor of this town
They tell her to stop
Harsh words they may taunt
But she focuses on pointe
Such beauty she flaunts
I love when she dances
To her own song and tone
Showing me how to live
And to dance on my own.