Wednesday, July 29, 2009

Viagem pela alma de um "monstro", o fim.


Terminei o "Frankenstein".

Não digo nada. Somente que LEIAM a versão original.

"Quem é o monstro... e o homem, quem é?"

Friday, July 24, 2009

A primeira semana


Começar uma jornada nova de trabalho nunca é lá muito fácil. Mas quando o ambiente e os novos colegas são muito bons e acolhedores, e os encargos desafiantes, parece que tudo se torna mais fácil. Até a "peregrinação" de uma hora e meia, um metrô e dois ônibus, de ida e volta.

Depois de uma semana, só posso dizer que foi muito cansativo. E muito positivo. Agora que chega o final de semana, é hora de descansar, colocar um Placido Domingo "light" cantando "Manhã de carnaval" (vide post no Blog do Falsário) e me preparar para a jornada da próxima semana.

P. S. especial para a Nati Lopes: Eu não esqueci do meu compromisso com seu blog, mi amor!!! Esse sábado vou preparar a primeira parte do que te prometi. =)

Tuesday, July 21, 2009

Self-indulgence

Presentinho de retorno ao mercado de trabalho... uma obra que não podia faltar na minha coleção! =)


Vou ouvir "Les tringles des sistres tintaient (Chanson Bohème)" até morreeeeeeeeeeeeeeeeeeeer!!!

Tra la la la
tra la la la
tra la la la
tra la la la la la la la.
Sur ce refrain les Bohémiennes dansent.

Monday, July 20, 2009

Back in the game!


E já disse Guilherme Arantes, e muito bem cantou Elis:

"Vivendo e aprendendo a jogar
Vivendo e aprendendo a jogar
Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo
Mas aprendendo a jogar

Água mole em pedra dura
Mais vale que dois voando
Se eu nascesse assim pra lua
Não estaria trabalhando..."

Contente por sentir a Roda da Vida girar, finalmente. =)

Tuesday, July 14, 2009

Auto-propaganda (ou quase)


Eu não acredito que ainda não fiz propaganda do blog para o qual fui muito gentilmente convidada a colaborar pelo meu amigo e dono da jóia rara, sr. Falsário Chicote (o da foto acima):


Como diz a mensagem de introdução do blog:

Este blog tem caráter estritamente cultural. Nosso propósito nunca foi e nem será o de comercializar o prazer em ouvir música, mas difundi-lo e compartilha-lo.

Música clássica para todos os gostos!!! Muita coisa bonita para alegrar seu dia!!!

Aproveitem! Já tem gente do mundo todo aproveitando! =)

Sunday, July 12, 2009

Viagem pela alma de um "monstro"


Eu tenho (assim como muita gente, vide comentário da minha amiga Andréa aqui) o hábito não sei se muito saudável de ler vários livros ao mesmo tempo. Agora são quatro.

E desde março desde ano, para ser mais exata, estou lendo beeeeeeem devagarinho o original de "Frankenstein" de Mary Shelley, que é o primeiro dessa "leva". Incrível pensar que a autora tinha apenas 18 anos quando começou a escreve-lo. É como se ela conhecesse a fundo a alma dos homens, conhecesse mesmo.

No desenrolar dos acontecimentos essa alma é exposta, em diversas maneiras através de todos os personagens, de maneira que chega a ser dolorido na gente. O livro começa em uma jornada gelada, na qual Victor Frankenstein é encontrado por um explorador. Victor se propõe a contar sua própria jornada, da infância de um garoto curioso à juventude do ávido estudioso das ciências, do criador ao escravo.

Não terminei ainda o livro - é o tipo de narrativa que você tem que sentar e ler com toda a sua atenção, para que nenhum detalhe ou palavra seja perdido - mas a frase que mais me impressionou até agora foi justamente da criatura de Victor. E acho que ela se expressou melhor qualquer ser humano da narrativa, ou melhor dizendo, expressou melhor o que qualquer ser humano tentaria em vão - e Mary Shelley conseguiu:

"Of what a strange nature is knowledge! It clings to the mind, when it has once seized to it, like a lichen to the rock. I wished sometimes to shake off all thought and feeling; but I learned that there was but one means to overcome the sensation of pain, and that was death - a state which I feared yet did not understand."

Tuesday, July 7, 2009

Michael, Jermaine e Chaplin

Tive que postar isso. Espero que não retirem do You Tube...

"Smile" foi escrita por Charles Chaplin, e era a música favorita de Michael Jackson. O irmão, Jermaine, não poderia ter feito mais bela homenagem:


Smile,
Tough your heart is aching
Smile,
Even though it's breaking,
When there are clouds in the sky, you'll get by
If you smile
Through your fears and sorrow, smile
And maybe tomorrow
You'll see the sun come shining through for you.
Light up your face with gladness,
Hide ev'ry trace of sadness,
Altho' a tear may be ever so near,
That's the time you must keep on trying,
Smile,
What's the use of crying,
You'll find that life is still worhwhile,
If you just smile.

Voltei

Campos do Jordão foi ótimo. A abertura do Festival Internacional de Inverno foi linda. Estava tudo muito bom. Pena ter que voltar tão cedo para a realidade... quatro dias não são nada. Definitivamente.

Tirei poucas fotos, precisava tanto descansar e não pensar em nada que nem prestei muita atenção nisso... o que gera a conseqüente realidade de ter que voltar pra lá logo. O Recanto São Cristóvão, onde me hospedei, é um lugar lindo, encravado no meio da serra há poucos metros da entrada da cidade. Parece algo fora do tempo e do espaço em que estamos. Exatamente a "fenda dimensional" que alguém precisa quando está esgotado, física e mentalmente.

Uma foto pra ficar com água na boca e vontade de voltar.

Wednesday, July 1, 2009

Mais homenagens a Michael Jackson

AMADO MICHAEL (extraído daqui)
(Tom Zé)

Negro da luz que desbota branco
Tanto talento tormento tanto
Tanta afronta de pouca monta.

Eia! virtudes em farta ceia
Todo encanto que pode o canto
Toda fiança que adoça a dança.

Que deus nos furta vida tão curta?
Mundo lamenta: ele mal cinquenta!
A ninguém ilude essa bruxa rude.
Paroxismo desse Narciso
Que achou desgosto no próprio rosto
E apedrejou-se com faca e foice.

Avança a rua (uma dor que dança)
E em seus telhados mandibulados
Requebra os hinos do dançarino.
Niños, rapazes, se sentem azes
Herdeiros todos e seus parceiros
Revelam parque, porto e favela.

II

Da Grécia três te trouxeram Graças
Arcas repletas de belas artes
Arcas que deram ciúme às Parcas.

Que luz trarias tu, mitologia,
Para um tal desatino de destino
Que o espandongado toma por fado?

Porque o povo grego disse que
Se a hybris o herói consigo quis,
Se condiz ao lado dela ser feliz
Ele mesmo será pão e maldição
Enquanto gera para os olhos de Megera.


E esta, feita por Maurício de Sousa, seu irmão Márcio e seu filho Chico Bento: