Tuesday, September 28, 2010

Memorial de Maysa Monjardim


Pois é, existe um site na internet chamado FIND A GRAVE (encontre um túmulo). O link é este aqui. É um site interessante, há muito o que olhar.

Parece coisa mórbida, né, as pessoas criarem memoriais, como túmulos virtuais para famílias, pessoas famosas, pessoas queridas... acho que quem entra num site desses não deve só apreciar arte tumular ou ter uma curiosidade enorme de ver onde estão os restos mortais de Marilyn Monroe, mas sim deve existir a vontade de prestar uma homenagem que muitas vezes a distância e o tempo só permitem que isso seja feito no cyber-espaço.

Foi por isso que eu criei um memorial para Maysa, que é uma pessoa famosa, mas querida e importante na minha vida, separada por tempo e espaço. O que seria de mim sem suas canções e poemas?

Então está aí, o memorial de Maysa Monjardim, para quem quiser dar uma olhada, aos poucos eu vou melhorando:

http://www.findagrave.com/cgi-bin/fg.cgi?page=gr&GRid=59268937

Um P. S. indignado: Por que será que minhas cantoras preferidas são quase todas já desencarnadas?

Saturday, September 25, 2010

Retomando estudos... e perspectivas


Into the Light, into Enlightment!

With hope and a smile within!

Friday, September 17, 2010

Uma prece


Deus, nosso Pai, que sois todo poder e bondade, dai força àquele que passa pela provação; dai luz àquele que procura a verdade, pondo no coração do homem a compaixão e a caridade. Deus, dai ao viajor a estrela guia; ao aflito a consolação; ao doente o repouso. Pai, dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, a criança o guia, ao órfão o pai. Senhor, que a vossa bondade se estenda sobre tudo que Criastes. Piedade Senhor, para aqueles que não vos conhecem, esperança para aqueles que sofrem. Que a Vossa bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda parte a paz, a esperança e a fé. Deus, um raio, uma faísca do Vosso amor pode abrasar a terra. Deixa-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita e todas as lágrimas secarão, todas as dores acalmar-se-ão. Um só coração, um só pensamento subirá até Vós como um grito de reconhecimento e amor. Como Moisés sobre a montanha, nos Vós esperamos com os braços abertos, oh! Poder... oh! Bondade... oh! Beleza... oh! Perfeição, e queremos de alguma sorte alcançar a Vossa misericórdia. Deus, dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até Vós. Dai-nos a caridade pura; dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas, o espelho onde deve refletir a Vossa Santa e Misericordiosa imagem.

Cáritas,
25 de dezembro de 1873.



Porque eu senti uma vontade imensa. Porque me lembra uma pessoa muito querida. E porque é pelo que rogo todos os dias, para todos.

Saturday, September 4, 2010

"A volta do parafuso", ou "A angustia"

No Carnaval de 2009, postei aqui comentários sobre o filme "Os inocentes". Quem quiser ler ou re-ler, eis o LINK. Pois eu nunca havia parado para ler a obra em que ele foi baseado, "A volta do parafuso", de Henry James. Aí eu fui procurar o livro, isso foi no começo de agosto. Comprei. Comecei a ler.

E comecei a ter piripaques. Mas piripaques mesmo, tipo taquicardia e falta de ar! A escrita é tão forte, a palavra tem tanto poder sobre a gente que é difícil ficar imune.

O filme tem muito disso, mas a força está no visual e no auditivo. Quando os outros sentidos se envolvem através da palavra, e é a sua cabeça que dá a forma e o clima - pois acredite ou não, você pode assistir quinhentas vezes o filme que não vai fazer diferença, é como se fossem duas obras diferentes, apesar de até os diálogos serem os mesmos (Truman Capote é o roteirista, né? Só poderia ser fantástico!) - tudo muda; é justamente a "volta do parafuso" do título.

Esse estado de angustia me impediu algumas vezes de continuar a leitura... tanto que vou conseguir termina-lo somente esta noite. Palavra de honra! Ou eu não termino.

Essa semana revi o filme, e parei para prestar atenção na trilha sonora. Ela começa com o que parece uma típica canção tradicional ou folclórica britânica, mas aí eu fui atrás e vi que foi composta especialmente para o filme pelo francês Georges Auric. Mas a letra bem poderia ser do próprio Henry James.

Para ouvir: AQUI

Para acompanhar a canção:
We lay my love and I
beneath the weeping willow.
But now alone I lie
and weep beside the tree,
singing oh Willow Waly
by the tree that weeps with me,
singing oh Willow Waly!
Till my lover returns to me.
We lay my love and I,
beneath the weeping willow.
But now alone I lie...
Oh Willow I die,
oh Willow I die...