Tuesday, April 27, 2010

Lua cheia, lua branca

Lua Branca - Chiquinha Gonzaga

Ó, lua branca de fulgores e de encanto
Se é verdade que ao amor tu dás abrigo
Vem tirar dos olhos meus o pranto
Ai, vem matar essa paixão que anda comigo
Ai, por quem és, desce do céu, ó, lua branca
Essa amargura do meu peito, ó, vem, arranca
Dá-me o luar de tua compaixão
Ó, vem, por Deus, iluminar meu coração
E quantas vezes lá no céu me aparecias
A brilhar em noite calma e constelada
E em tua luz então me surpreendias
Ajoelhado junto aos pés da minha amada
E ela a chorar, a soluçar, cheia de pejo
Vinha em seus lábios me ofertar um doce beijo
Ela partiu, me abandonou assim
Ó, lua branca, por quem és, tem dó de mim

Sunday, April 25, 2010

O que há de similar nestas imagens?

Dê-me um significado. Observe a figura central, o fundo, os detalhes ao redor e diga-me: o que elas querem dizer? (clique para vê-las em tamanho maior)

(Andréa, também quero uma interpretação tua, hein?) ;-)

Sunday, April 18, 2010

Con la cabeza y el alma en España...

Para quem nunca ouviu Manuel de Falla, aqui vai uma amostra das suas famosas "Siete canciones populares españolas", na voz da também ibérica Teresa Berganza:



¡Ay!
¡Guardo una pena en mi pecho,
Que a nadie se la diré!

Malhaya el amor, malhaya,
¡Y quien me lo dió a entender!
¡Ay!

Friday, April 9, 2010

Goya


O crítico Richard Schickel comentou que: “Ele tinha a natureza inflamável e vigorosa de um rebelde, mas sua profunda necessidade de segurança e conforto material lhe ensinou a domar sua língua. No entanto, o sucesso material e a prudência pessoal nunca diminuíram a força sua arte. Ele permaneceu, até o fim dos seus dias, aos 82 anos, um espanhol apaixonado que desenhava e pintava com uma sinceridade intensa as coisas que via ao seu redor e as emoções que estas lhe provocavam”.

(Clique nas imagens para ve-las em tamanho normal)









Sunday, April 4, 2010

A Paixão de Cristo

Ted Neeley em 2006, depois de 33 anos (coincidência?) de ter vivido Jesus no cinema. Emocionante.

Saturday, April 3, 2010

A bit of poetry


I love the dark hours of my being.
My mind deepens into them.
There I can find, as in old letters,
the days of my life, already lived,
and held like a legend, and understood.

Then the knowing comes: I can open
to another life that's wide and timeless.

So I am sometimes like a tree
rustling over a gravesite
and making real the dream
of the one its living roots
embrace:

a dream once lost
among sorrows and songs.

(Ranier Maria Rilke,"Rilke’s Book of Hours: Love Poems to God")