E comecei a ter piripaques. Mas piripaques mesmo, tipo taquicardia e falta de ar! A escrita é tão forte, a palavra tem tanto poder sobre a gente que é difícil ficar imune.
O filme tem muito disso, mas a força está no visual e no auditivo. Quando os outros sentidos se envolvem através da palavra, e é a sua cabeça que dá a forma e o clima - pois acredite ou não, você pode assistir quinhentas vezes o filme que não vai fazer diferença, é como se fossem duas obras diferentes, apesar de até os diálogos serem os mesmos (Truman Capote é o roteirista, né? Só poderia ser fantástico!) - tudo muda; é justamente a "volta do parafuso" do título.
Esse estado de angustia me impediu algumas vezes de continuar a leitura... tanto que vou conseguir termina-lo somente esta noite. Palavra de honra! Ou eu não termino.
Essa semana revi o filme, e parei para prestar atenção na trilha sonora. Ela começa com o que parece uma típica canção tradicional ou folclórica britânica, mas aí eu fui atrás e vi que foi composta especialmente para o filme pelo francês Georges Auric. Mas a letra bem poderia ser do próprio Henry James.
Para ouvir: AQUI
Para acompanhar a canção:
We lay my love and I
beneath the weeping willow.
But now alone I lie
and weep beside the tree,
singing oh Willow Waly
by the tree that weeps with me,
singing oh Willow Waly!
Till my lover returns to me.
We lay my love and I,
beneath the weeping willow.
But now alone I lie...
Oh Willow I die,
oh Willow I die...
But now alone I lie
and weep beside the tree,
singing oh Willow Waly
by the tree that weeps with me,
singing oh Willow Waly!
Till my lover returns to me.
We lay my love and I,
beneath the weeping willow.
But now alone I lie...
Oh Willow I die,
oh Willow I die...
1 comment:
Só para constar: terminei o livro no mesmo dia.
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