Quem me conhece sabe que esse livro já virou uma epopeia pessoal. Deve fazer quase um ano já que tento engatar na leitura. Não sei se é algo com Dostoiévski, porque também tentei ler outras coisas dele que não fluíram como outros autores, mas é uma questão de honra agora terminar a jornada da alma de Raskólnikov com ele.
Esse livro, pela forma como flui, me lembra um tsunami: águas calmas, sempre no mesmo balanço melancólico de ver, pra num piscar de olhos revoltar-se e invadir com ferocidade até a devastação.
Ainda não cheguei na última parte, mas estou no olho do maremoto. E isso é muito bom. Mesmo com essa descrição "cabeluda" que eu dei, quem passa por aqui e nunca leu "Crime e castigo" deveria. Vou finalizar o texto com uma frase do próprio Rodion Raskólnikov, fica aí para matutar:
"tudo está ao alcance do homem e ele deixa isso tudo escapar só por medo..."
Pois é, Ródia. Você eu não deixei escapar.
1 comment:
Querida,
Um dia também lerei.
Beijos
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